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Peeling químico
O peeling (abrasão) químico pode ser indicado levando em consideração a análise de fatores como:
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Irregularidade da pele e sua causa: sequela de espinhas, varíola, cicatrizes leves, micro-sulcos, etc.
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Tipo étnico do(a) paciente: as pessoas de pele morena ou orientais são mais propícias às complicações tipo "manchas". Daí, a menor incidência de sua indicação em países tropicais como o Brasil.
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Tipo de atividade profissional do(a) paciente.
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Presença de fatores locais que contra-indiquem o ato (barba irritável, espinhas ativas, irregularidade na superfície cutânea muito acentuada, presença de distúrbios de pigmentação em outras áreas, cicatrizes inestéticas, etc.)
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Motivação do (a) paciente.
A abrasão poderá ser indicada em uma ou mais sessões, com intervalos variáveis de acordo com o caso. Poderá ser realizada sob anestesia local ou mesmo sob sedação. Durante um período de seis meses, deverá ser evitada a exposição ao sol, a fim de se evitar o aparecimento de manchas na pele. Pode, eventualmente, ser indicada a abrasão da face simultaneamente à cirurgia do rejuvenescimento. Geralmente se recomenda um intervalo de 30 dias entre uma conduta e outra. Alguns casos (micro-sulcos dos lábios) são feitos simultaneamente.
O peeling químico profundo, com fenol e óleo de cróton, é uma técnica antiga mas que teve seus fundamentos, indicações e detalhes de realização modificados em pesquisas mais recentes. A técnica possibilita uma renovação importante da pele, passando, como acima escrito, por um período inicial de crostas, vermelhidão e edema. As melhores candidatas são as pacientes com pele clara, muitas rugas finas e perda da elasticidade cutânea na face. Pode oferecer resultados realmente espetaculares quando bem indicado.
Lembre-se: o seu cirurgião é a pessoa mais indicada para resolver suas dúvidas !